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Aumento nos preços da cesta básica em Natal exige atenção do consumidor

Procon Natal revela que a cesta básica chegou a R$ 450,69 em março, com aumento acumulado de 4,50% no primeiro trimestre de 2024.  |  Dos 40 itens da cesta básica, 21 tiveram aumento, com mercearia e açougue liderando as altas. - Foto: Reprodução

Publicado em 07/04/2025, às 07h39   Dos 40 itens da cesta básica, 21 tiveram aumento, com mercearia e açougue liderando as altas. - Foto: Reprodução   Redação

Os consumidores da capital potiguar enfrentaram, mais uma vez, um aumento no custo da cesta básica. De acordo com levantamento do Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon Natal), os preços médios subiram 0,25% em março, chegando a R$ 450,69. No mês anterior, o valor era de R$ 449,59. Embora o reajuste mensal pareça discreto, a elevação acumulada no primeiro trimestre do ano chega a 4,50%.

A análise, realizada pelo Núcleo de Pesquisa do órgão, mostra que em março de 2024 a cesta básica custava R$ 429,44, o que indica um aumento de 4,71% em comparação com o mesmo período deste ano — uma diferença de R$ 21,25. Essa tendência de alta vem sendo observada mês após mês.

Dos 40 itens que compõem a cesta básica, 21 apresentaram aumento de preço em março, o que representa mais da metade (52,5%) dos produtos monitorados. As categorias de mercearia, higiene/limpeza e açougue foram as principais responsáveis pelo reajuste geral, com variações de 1,17%, 3,07% e 1,82%, respectivamente.

A exceção ficou por conta dos produtos hortifrutigranjeiros, que registraram queda média de -3,04%. Entre os itens com maiores reduções estão o tomate (-R$ 1,19), a cebola (-R$ 2,75) e o chuchu (-R$ 1,66). Apesar disso, os preços mais elevados em outras categorias neutralizaram os efeitos dessas baixas.

O feijão-carioca, o café torrado (250g) e o óleo de soja (900 ml) continuam em trajetória de alta desde o início do ano, com variações recentes de 1,97%, 17,84% e 0,82%, respectivamente.

A pesquisa do Procon também comparou os preços entre diferentes tipos de estabelecimentos comerciais. Os hipermercados apresentaram, em média, os maiores preços, sendo 9,09% mais caros que os supermercados de bairro. Já os atacarejos oferecem os menores preços, com uma diferença de até 15,36% em relação aos hipermercados. A economia potencial para o consumidor pode chegar a R$ 64,77 ao realizar pesquisa de preços antes das compras.

A pesquisa do Procon também comparou os preços entre diferentes tipos de estabelecimentos comerciais. Os hipermercados apresentaram, em média, os maiores preços, sendo 9,09% mais caros que os supermercados de bairro. Já os atacarejos oferecem os menores preços, com uma diferença de até 15,36% em relação aos hipermercados. A economia potencial para o consumidor pode chegar a R$ 64,77 ao realizar pesquisa de preços antes das compras.

O cenário local reflete uma tendência nacional. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado uma prévia da inflação oficial, apontou alta de 0,64% em março, impulsionada principalmente pelos alimentos. O cruzamento desses dados com a pesquisa local reforça a importância do acompanhamento contínuo da evolução dos preços.

A divulgação dos preços praticados nos diversos pontos da cidade é uma ferramenta importante para auxiliar o consumidor na tomada de decisão e no planejamento de suas compras, promovendo o consumo consciente e a busca por economia.

Os dados completos da pesquisa podem ser acessados no site do Procon Natal. O órgão também orienta os consumidores a observarem promoções e dias de desconto nos estabelecimentos e disponibiliza canais para esclarecimento de dúvidas ou denúncias, como o e-mail procon.natal@natal.gov.br e o atendimento presencial na Rua Ulisses Caldas, 181, Cidade Alta.

Classificação Indicativa: Livre


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