Condenações pelo incêndio na boate Kiss são mantidas pelo STF de forma unânime

Nesta sexta-feira (11), os ministros da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram, de forma unânime, manter as condenações dos quatro envolvidos no trágico incêndio da Boate Kiss, ocorrido em 2013, em Santa Maria (RS). A tragédia deixou 242 mortos e mais de 600 feridos, marcando profundamente o país.

O julgamento foi realizado em uma sessão virtual iniciada na semana passada. O relator do caso, ministro Dias Toffoli, proferiu seu voto, que foi acompanhado pelos ministros Gilmar Mendes, Edson Fachin, Nunes Marques e André Mendonça.

Todos os cinco integrantes da Turma rejeitaram os recursos apresentados pelos réus, que tentavam reverter a decisão anterior do STF. Essa decisão havia confirmado as penas impostas pelo Tribunal do Júri e determinado a execução das sentenças.

Com o resultado, permanecem válidas as penas de prisão para os ex-sócios da boate: Elissandro Callegaro Spohr, condenado a 22 anos e seis meses, e Mauro Londero Hoffmann, a 19 anos e seis meses. Também seguem condenados o vocalista da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos, e o produtor musical Luciano Bonilha, ambos com penas de 18 anos de reclusão.

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