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DNIT se compromete a finalizar obras da Ponte de Igapó

Projeto inclui recuperação de estacas e implantação de ciclovia, parte do programa federal PROARTE com recursos da União  |  DNIT se compromete a finalizar obras da Ponte de Igapó - Alex Régis

Publicado em 23/04/2025, às 19h43   DNIT se compromete a finalizar obras da Ponte de Igapó - Alex Régis   Redação

As obras de recuperação da Ponte Presidente Costa e Silva, mais conhecida como Ponte de Igapó, seguem em andamento há 19 meses e devem ser concluídas até o fim de maio de 2025, segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). O investimento total subiu de R$ 20 milhões para cerca de R$ 30 milhões, mas o cronograma segue dentro do planejado.

A intervenção, que começou em setembro de 2023, tem como objetivo restaurar completamente a ponte, que conecta a zona Norte à zona Leste de Natal e é utilizada por cerca de 70 mil veículos por dia. A estrutura nunca passou por reformas desde a construção das duas pistas — uma feita em 1970 e outra em 1985.

O projeto inclui a recuperação de estacas, pilares, vigas e a substituição de partes comprometidas, além da implantação de uma ciclovia. A obra faz parte do programa federal PROARTE, com recursos do Orçamento Geral da União.

Durante a execução, apenas uma pista da ponte está liberada, o que tem causado transtornos diários para motoristas e para o transporte público. A população da capital já enfrentava lentidão devido a outras obras próximas, como as da Avenida Felizardo Moura e do Viaduto da Urbana.

Em meio às dificuldades, a Prefeitura de Natal chegou a acionar a Justiça para pedir a mudança do canteiro de obras, de forma a liberar o tráfego em ambos os sentidos da ponte. Um laudo técnico indicou que seria possível transferi-lo para uma área próxima, mas o custo da alteração seria de R$ 4 milhões a mais e um atraso de 11 meses. A Justiça negou o pedido, considerando os riscos e custos adicionais.

Segundo o DNIT, o local atual do canteiro foi escolhido por estar dentro da faixa de domínio da obra, dispensando licenças ambientais e evitando a supressão de vegetação em área de preservação. Além disso, a mudança poderia comprometer a segurança dos trabalhadores, já que a área sugerida está em zona de conflito entre facções criminosas.

A Prefeitura, por sua vez, estimou um prejuízo social de quase R$ 18 milhões por mês devido ao aumento no tempo de deslocamento. A Secretaria de Mobilidade sugeriu alternativas, como liberar uma faixa da ponte durante a noite e nos fins de semana, mas nenhuma das medidas foi adotada.

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