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Publicado em 17/04/2025, às 16h53 Foto: Divulgação/Polícia Civil do Maranhão Giovana Góis
Uma criança de 7 anos morreu e duas pessoas da mesma família estão em estado grave após consumirem um ovo de Páscoa supostamente envenenado, entregue como presente anônimo na cidade de Imperatriz, no sudoeste do Maranhão. O caso aconteceu nesta quinta-feira (17) e ganhou desdobramentos com a prisão de uma mulher suspeita de enviar o chocolate adulterado.
A Polícia Civil do Maranhão prendeu Jordélia Matos Araújo, de 36 anos, na cidade de Santa Inês, região do Médio Mearim. Segundo as investigações, ela seria a ex-namorada do atual companheiro de Mirian Lira, de 32 anos — uma das vítimas do envenenamento. A suspeita foi capturada dentro de um ônibus interurbano, em ação conjunta com o Centro de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública (SSP/MA).
Luís Fernando Rocha Silva, filho de Mirian, foi o primeiro a apresentar sintomas logo após consumir o doce. O garoto foi levado ao Hospital Municipal de Imperatriz, mas, mesmo após ser entubado, não resistiu e morreu durante a madrugada. A mãe e a irmã dele, Evelyn Fernanda Rocha Silva, de 13 anos, também comeram o chocolate e estão internadas em estado grave na UTI da mesma unidade hospitalar.
De acordo com os relatos, a família recebeu o ovo por meio de um motoboy, acompanhado de um bilhete com a mensagem: "Com amor, para Mirian Lira. Feliz Páscoa." Após a entrega, Mirian recebeu uma ligação de uma mulher não identificada, que teria questionado se ela havia recebido o presente. A ligação terminou sem que a identidade da pessoa fosse revelada.
Amostras do chocolate foram recolhidas e enviadas ao Instituto de Criminalística de Imperatriz (ICRIM) para análise. A polícia informou que o caso está sendo tratado com prioridade máxima e segue em investigação.