Cidades
Publicado em 07/04/2025, às 10h53 Governo Federal intensifica ações de segurança em divisas estaduais e áreas costeiras do Rio Grande do Norte. - Foto: Reprodução Redação
A localização geográfica do Rio Grande do Norte — com acesso ao Oceano Atlântico, divisa com o Ceará e proximidade da Europa — tem tornado o estado um ponto estratégico para atuação de organizações criminosas. Um relatório da Secretaria de Segurança Pública do RN, enviado ao Ministério da Justiça, identificou 15 municípios potiguares como áreas de alta vulnerabilidade para crimes como tráfico de drogas, contrabando e movimentações financeiras ilícitas.
O documento embasa a nova fase da Operação Arco das Divisas, voltada ao reforço da segurança em regiões sensíveis do estado. As cidades apontadas como vulneráveis estão espalhadas entre o litoral, o interior e áreas portuárias. Natal, capital potiguar, ficou de fora da lista.
“Natal concentra o maior efetivo ordinário e extraordinário do estado, com todas as unidades operando. Por isso, não é considerada vulnerável como as demais. Nessas outras cidades há necessidade de suplementação”, explicou o secretário de Segurança Pública, coronel Francisco Araújo.
Entre os municípios citados, Mossoró, segunda maior cidade do RN e sede da única Penitenciária Federal do Nordeste, é considerada estratégica por sua localização na BR-304. Já Pau dos Ferros, no Oeste potiguar, preocupa pelas rotas clandestinas e proximidade com o Ceará.
Areia Branca e Natal, ambas com portos, são utilizadas como pontos de escoamento de drogas para o exterior. Entre 2018 e 2022, o Porto de Natal foi palco da apreensão de 7,5 toneladas de cocaína, com valor estimado em R$ 1,4 bilhão.
No interior, municípios na divisa com a Paraíba também estão entre os mais vulneráveis. São eles: Caicó, Currais Novos, Nova Cruz, Jardim de Piranhas e João Dias.
Em João Dias, o assassinato de um candidato à prefeitura em agosto de 2024, com indícios de motivação política e envolvimento de facções, reforça a preocupação com a atuação criminosa. Já em Jardim de Piranhas, uma operação revelou um esquema de lavagem de mais de R$ 23 milhões oriundos do tráfico de drogas, com uso de imóveis, rebanhos e até igrejas. O grupo era liderado por dois irmãos ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC).
Nova Cruz também foi citada por seu histórico de atuação de milícias. Em novembro de 2024, uma quadrilha suspeita de compor um grupo de extermínio foi desarticulada. “Os suspeitos abordavam os cidadãos e exigiam pagamentos pelos ‘serviços’”, aponta o relatório.
Outros municípios menores, como Rio do Fogo, Maxaranguape e Macau, são mencionados pelo uso de rotas marítimas e rodovias secundárias no transporte de mercadorias ilícitas.
“Essas cidades apresentam mais pontos de vulnerabilidade e foram indicadas ao Ministério da Justiça para ações dentro da operação. O planejamento é feito pelas forças de segurança, com base em inteligência, dados e ocorrências”, reforçou o coronel Araújo.
A Operação Arco das Divisas tem como objetivo ampliar a presença do Estado em áreas críticas, com ações conjuntas entre Polícia Militar e Polícia Civil. Iniciada em estados com fronteiras internacionais, como Mato Grosso do Sul e a região Amazônica, a operação foi adaptada pelo MJ para abranger também divisas estaduais e áreas costeiras.
Areia Branca e Natal, ambas com portos, são utilizadas como pontos de escoamento de drogas para o exterior. Entre 2018 e 2022, o Porto de Natal foi palco da apreensão de 7,5 toneladas de cocaína, com valor estimado em R$ 1,4 bilhão.
No interior, municípios na divisa com a Paraíba também estão entre os mais vulneráveis. São eles: Caicó, Currais Novos, Nova Cruz, Jardim de Piranhas e João Dias.
Em João Dias, o assassinato de um candidato à prefeitura em agosto de 2024, com indícios de motivação política e envolvimento de facções, reforça a preocupação com a atuação criminosa. Já em Jardim de Piranhas, uma operação revelou um esquema de lavagem de mais de R$ 23 milhões oriundos do tráfico de drogas, com uso de imóveis, rebanhos e até igrejas. O grupo era liderado por dois irmãos ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC).
Nova Cruz também foi citada por seu histórico de atuação de milícias. Em novembro de 2024, uma quadrilha suspeita de compor um grupo de extermínio foi desarticulada. “Os suspeitos abordavam os cidadãos e exigiam pagamentos pelos ‘serviços’”, aponta o relatório.
Outros municípios menores, como Rio do Fogo, Maxaranguape e Macau, são mencionados pelo uso de rotas marítimas e rodovias secundárias no transporte de mercadorias ilícitas.
“Essas cidades apresentam mais pontos de vulnerabilidade e foram indicadas ao Ministério da Justiça para ações dentro da operação. O planejamento é feito pelas forças de segurança, com base em inteligência, dados e ocorrências”, reforçou o coronel Araújo.
A Operação Arco das Divisas tem como objetivo ampliar a presença do Estado em áreas críticas, com ações conjuntas entre Polícia Militar e Polícia Civil. Iniciada em estados com fronteiras internacionais, como Mato Grosso do Sul e a região Amazônica, a operação foi adaptada pelo MJ para abranger também divisas estaduais e áreas costeiras.
“Fazemos parte por termos divisas com a Paraíba e o Ceará, além da fronteira marítima. Já temos efetivos da PM e da Civil atuando, com apreensão de armas, drogas e captura de foragidos. Agora, o Governo Federal está repactuando a operação para fortalecê-la ainda mais”, concluiu o secretário.