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[VÍDEO] Caso açaí envenenado: mulher está em UTI e polícia investiga possível crime

Geisa de Cássia Tenório Silva está na UTI e Yohana Maitê Filgueira Costa, de apenas oito meses, faleceu após consumir o mesmo alimento  |  Foto: Reprodução.

Publicado em 25/04/2025, às 08h08   Foto: Reprodução.   Redação

A mulher de 50 anos que foi hospitalizada após ingerir uma granola com açaí em Natal continua intubada na UTI, em estado crítico e submetida à hemodiálise até a tarde de quinta-feira (24), conforme relatos de sua família. 

Uma bebê de oito meses, Yohana Maitê Filgueira Costa, faleceu após também ter consumido o mesmo alimento. A investigação da Polícia Civil sobre o incidente, que ocorreu na semana anterior, levanta suspeitas de envenenamento.

Na tarde de quinta-feira (24), a família informou que a Polícia Civil retornou ao bairro para buscar mais imagens de câmeras de segurança e investigar o trajeto dos entregadores.

Geisa de Cássia Tenório Silva está intubada na UTI do Hospital Regional de Macaíba. De acordo com a família, ela responde a estímulos, mas a equipe médica está preocupada com a saúde de seus rins.

Segundo Igor Tenório, filho de Geisa, junto com o açaí e os chocolates foram entregues cartas manuscritas com a mensagem: “Depois que te perdi, foi que percebi que te amo.” Veja a entrevista:

 

Geisa está em tratamento de hemodiálise, segundo a família, e está recebendo visitas na unidade. Em resposta a orações e palavras ditas na UTI, a mulher tem mostrado reações.

O caso está sob investigação policial

A família reside no bairro Felipe Camarão, na Zona Oeste de Natal, e contatou a polícia a partir da recomendação da equipe médica que cuidou das vítimas.

A Polícia Civil confirmou que está investigando a ocorrência, mas informou que ainda aguarda os laudos periciais que confirmarão se houve ou não envenenamento.

"O alimento ingerido foi enviado para análise toxicológica, mas o laudo pericial ainda não foi finalizado. Há a possibilidade de envenenamento, no entanto, qualquer declaração nesse sentido neste momento seria prematura. Foram ouvidas testemunhas e a Polícia Civil está acompanhando o caso para dar continuidade à apuração dos fatos," afirmou a instituição.

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