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Bolsonaro completa uma semana na UTI após sexta cirurgia

Após relatar dores abdominais, ex-presidente passou por sua sexta cirurgia relacionada a complicações de facada em 2018  |  Estado de saúde de Bolsonaro: internado e sem previsão de alta - Reprodução

Publicado em 20/04/2025, às 09h56 - Atualizado às 10h13   Estado de saúde de Bolsonaro: internado e sem previsão de alta - Reprodução   Carol Maciel

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star, em Brasília, após passar por uma cirurgia no intestino no domingo (13). Segundo boletim médico divulgado na tarde deste sábado (19), ainda não há previsão de alta.

A internação ocorreu após Bolsonaro relatar fortes dores abdominais durante uma agenda no interior do Rio Grande do Norte no sábado (12). A cirurgia foi a sexta relacionada às complicações provocadas pela facada sofrida em 2018, durante a campanha eleitoral.

Desde a internação, a equipe médica acompanha a evolução clínica do ex-presidente, que permanece sob cuidados intensivos, com alimentação restrita e sem retomada da alimentação oral. Ele está sendo alimentado por via venosa.

Na terça-feira (15), o hospital informou que os exames indicaram funcionamento regular do intestino. Na quarta-feira (16), Bolsonaro iniciou caminhadas assistidas pelos corredores da unidade, prática considerada importante para evitar novas complicações.

Na quinta-feira (17), parte dos curativos foi retirada, com avaliação positiva quanto à cicatrização. Ele não apresenta febre ou sinais de infecção.

Na sexta (18), a equipe médica informou que Bolsonaro estava em “boa evolução clínica, sem dor e sem outras intercorrências”. Exames de tomografia de controle também não mostraram complicações.

Apesar dos avanços, os médicos não definiram uma data para a alta hospitalar. A liberação depende da recuperação total do sistema digestivo e da retomada da alimentação oral.

Segundo os médicos, o abdômen do ex-presidente tornou-se uma área sensível devido às cinco cirurgias anteriores, com maior risco de obstruções, infecções e formação de novas aderências.

Nos bastidores, aliados relatam que Bolsonaro tem se mantido mais reservado, mas acompanha o noticiário e mantém contato com assessores por telefone. A recuperação ainda exige cuidados e restrições de mobilidade.

Fonte: 98 FM

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