Política
Publicado em 11/04/2025, às 14h56 Fonte: Reprodução Vídeo Giovana Góis
O médico Luiz Roberto Fonseca, responsável pelo atendimento de Bolsonaro e diretor presidente do Hospital Rio Grande, onde o político está internado, informou sobre os próximos passos do tratamento de saúde do político. “Ele não tem condições de alta. Ele tem uma distensão abdominal, uma condição de semioclusão intestinal, está em avaliação, está sendo feito exame de imagem. Para agora não há indicação de necessidade de intervenção cirúrgica de emergência. As medidas clínicas melhoraram a condição clínica dele, o que o tira da condição de urgência”, afirmou o profissional.
De acordo com Fonseca, um andar inteiro está reservado à Bolsonaro, por questões de segurança. Segundo o médico, a medida não prejudicará o funcionamento do hospital. "A prerrogativa do cargo impõe esse tipo de medida sem nenhum tipo de baixa no funcionamento da unidade. O prédio tem 330 leitos, então conseguimos fazer essa assistência sem mudar a rotina do hospita", comenta.
Fonseca diz ainda que o ex-presidente está tranquilo. “Ele se manteve o tempo todo conversando com os médicos que estavam perto e com a família. Logicamente que fica contrariado pelo desejo de cumprir com os compromissos, mas ele está bem humorado", noticiou.
Momento do acontecimento:
O médico revela que, quando o presidente apresentou o desconforto abdominal, estava na companhia de alguns políticos, como o senador Rogério Marinho. Mesmo com o sintoma, Bolsonaro quis se deslocar para o interior do estado. Ao chegar na cidade de Santa Cruz/RN, essa distensão aumentou. "O quadro de dor aumentou, a ponto de a própria movimentação do carro incomodar o suficiente para que não fosse possível prosseguir a viagem", destacou Fonseca.
O senador Rogério Marinho aconselhou Bolsonaro a retornar para Natal/RN, e assim foi solicitado o apoio da aeronave da PM, que fez o deslocamento do ex-presidente até o Hospital Walfredo Gurgel.