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Publicado em 03/04/2025, às 17h34 Redação
Um asteroide que causou preocupações sobre um possível choque com a Terra apresenta, agora, cerca de 4% de chance de colidir com a Lua, conforme informações do telescópio espacial James Webb. Avalia-se que o asteroide tenha aproximadamente 60 metros de diâmetro e tenha o potencial de arrasar uma cidade caso aterrisse em nosso planeta.
A possibilidade de um impacto com a Terra já foi avaliada como "alta", atingindo 3,1%. Contudo, essa opção foi posteriormente descartada. Esta foi a maior taxa já registrada pelos cientistas em relação a um asteroide atingir o planeta.
Entretanto, após uma série de anexos observacionais, os pesquisadores concluíram que o asteroide - chamado 2024 YR4 - não colidirá com a Terra no dia 22 de dezembro de 2032.
Ainda assim, as chances dele colidir com o nosso satélite natural têm aumentado continuamente. Após o telescópio Webb direcionar suas poderosas lentes ao asteroide no mês passado e novas estimativas serem feitas, a probabilidade de impacto com a Lua agora foi calculada em 3,8%, de acordo com a Nasa.
As informações mais recentes do telescópio Webb também ajudam a esclarecer as dimensões da rocha espacial, anteriormente estimadas entre 40 e 90 metros.
Agora, acredita-se que sua medida esteja entre 53 e 67 metros, o que equivale à altura aproximada de um edifício de 15 andares. Isso é relevante, pois ultrapassa o limite de 50 metros necessário para acionar planos de defesa planetária.
Existem várias sugestões sobre como a Terra poderia se proteger de asteroides que estão em trajetória de colisão, incluindo o uso de armas nucleares e lasers. Contudo, apenas uma dessas ideias foi experimentada em um asteroide real.
Em 2022, a missão DART, da Nasa, conseguiu alterar a trajetória de um asteroide inofensivo, causando uma colisão de uma sonda espacial com ele. O asteroide 2024 YR4 é o menor corpo celeste examinado pelo telescópio Webb, que no próximo mês deverá fornecer aos especialistas novos dados para calcular a probabilidade de um impacto.
Com informações do G1.
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