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Ex-diretor da Emater nega assédio contra servidores após exoneração

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O ex-diretor da Emater-RN, César Oliveira, nega ter cometido assédio moral e afirma que sua saída foi voluntária  |   BNews Natal - Divulgação Imagem: Reprodução/Instagram

Publicado em 15/04/2025, às 14h10   Giovana Góis



O ex-diretor-geral da Emater-RN, o agrônomo César Oliveira, negou nesta segunda-feira (14) ter cometido assédio moral contra servidores do órgão. A exoneração de César foi oficializada na quinta-feira (10) pela governadora Fátima Bezerra (PT). A Emater é o braço do Governo do Estado responsável por prestar assistência técnica aos produtores rurais.

Logo após sua saída da direção da entidade, ele foi nomeado como assessor técnico no Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do RN (Idema), em ato publicado no mesmo dia de sua exoneração.

Apesar das acusações públicas de assédio feitas por servidores e pela Assema — associação que representa os funcionários da Emater —, César alega que sua saída foi voluntária e que não há registros formais de denúncias contra ele. “Não há nenhum registro de denúncia de assédio moral contra a minha pessoa, em nenhuma instância da Emater”, afirmou, em nota enviada ao Portal AGORA RN.

A Assema, no entanto, publicou uma série de notas públicas nos últimos meses cobrando o afastamento de César Oliveira, que era acusado de ingerência sobre o trabalho técnico dos servidores, remoções arbitrárias e perseguição interna. Além disso, os funcionários relatavam um ambiente institucional difícil, desvalorização profissional, má gestão e até mesmo “apagamento institucional” da entidade. Um grupo de servidores chegou a entregar os cargos em protesto.

Na nota, o ex-diretor nega qualquer prática de ilegalidade e destaca sua trajetória como gestor público. “Quem me conhece ou trabalhou comigo sabe que, na minha trajetória profissional, de quase duas décadas, no âmbito estadual e nacional, nunca houve sequer suspeita de conduta abusiva e reiterada que atentasse contra a dignidade ou integridade de qualquer pessoa das equipes que liderei”, defendeu.

César também contestou a reportagem publicada pelo AGORA RN, classificando-a como “fake news”, embora não tenha especificado quais informações seriam inverídicas. “Reajo com indignação ao teor da fake news veiculada e adotarei as medidas judiciais cabíveis para preservar minha honra e dignidade”, concluiu.

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