Cidades
Publicado em 03/04/2025, às 12h33 Sammara Bezerra
A jornalista Wanda Chase faleceu na madrugada desta quinta-feira (3), aos 74 anos, devido a complicações de uma cirurgia. Natural de Manaus (AM), Wanda se destacou no jornalismo baiano e foi uma voz ativa na luta pela igualdade racial e representatividade na mídia.
Internada no Hospital Teresa Lisieux, em Salvador, desde o dia 1º de abril, ela foi diagnosticada com um aneurisma dissecante da aorta e precisou passar por uma cirurgia de emergência, mas não resistiu. O sepultamento será no Cemitério Campo Santo, em data a ser confirmada.
Carinhosamente chamada de "Wandinha" pelos amigos, foi condecorada como cidadã soteropolitana e estava prestes a receber o título de cidadã baiana. Sua trajetória profissional incluiu passagens por veículos como Jornal A Crítica, Rede Manchete, TV Cabo Branco, TV Globo Nordeste e, por 27 anos, na TV Bahia, afiliada da Globo.
Além de repórter, editora e apresentadora, Wanda foi uma militante incansável do movimento negro, defendendo mais visibilidade e inclusão para afrodescendentes. Mesmo após a aposentadoria, seguiu atuando no jornalismo, assinando a coluna “Opraí Wanda Chase” no Portal iBahia e trabalhando no podcast “Bastidores com Wanda Chase” e em um livro sobre a axé music.
Nas redes sociais, a família lamentou sua partida e exaltou seu legado. "Seu legado de luta, perseverança e paixão pela vida e pela justiça social continuará a inspirar gerações futuras", diz a nota.
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