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A Anatel avalia o pedido da Starlink para lançar mais de 7,5 mil satélites

A Anatel avalia hoje o pedido da Starlink para lançar mais de 7,5 mil satélites. O objetivo é ampliar a cobertura de internet, especialmente em áreas remotas - Starlink
Atualmente, a Starlink já possui autorização para operar 4.408 satélites até 2027, mas busca expandir sua atuação no Brasil.  |   BNews Natal - Divulgação A Anatel avalia hoje o pedido da Starlink para lançar mais de 7,5 mil satélites. O objetivo é ampliar a cobertura de internet, especialmente em áreas remotas - Starlink

Publicado em 03/04/2025, às 19h26 - Atualizado às 19h35   Redação



A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) avalia nesta quinta-feira (3) o pedido da Starlink, empresa do bilionário Elon Musk, para expandir sua cobertura no Brasil com o lançamento de mais 7.500 satélites não geoestacionários.

Os satélites não geoestacionários, também chamados de satélites de "baixa órbita", possuem órbitas circulares ao redor do planeta com velocidades de rotação distintas. Isso significa que, para um observador em terra, o satélite está em movimento, não permanecendo fixo no céu. Esses equipamentos vêm sendo utilizados para fornecer internet de alta velocidade, conectando áreas de difícil acesso à infraestrutura de telecomunicações convencional.

Atualmente, a Starlink possui autorização da Anatel para operar 4.408 satélites desse tipo até 28 de março de 2027.

Em comunicado, a agência informou que solicitou informações técnicas e regulatórias sobre os possíveis impactos da ampliação da Starlink no Brasil, considerando a relevância estratégica da tecnologia.

Elon Musk integra o governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que na quarta-feira (2) anunciou a imposição de um “tarifaço global” sobre parceiros comerciais. O Brasil será afetado com uma alíquota de 10%.

“A utilização eficiente dos recursos de espectro e órbita, a segurança dos dados e a conformidade com as normas nacionais que regulamentam a operação de satélites são aspectos analisados nesse tipo de processo”, destacou a Anatel.

A agência ressalta que essa verificação é essencial para satélites de baixa órbita, pois se trata de uma tecnologia mais recente em comparação com os satélites tradicionais geoestacionários.

No entanto, segundo a Anatel, a solicitação de análises técnicas adicionais poderia ser aplicada a qualquer sistema de satélites de baixa órbita.

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