Política

Collor pede prisão domiciliar por motivos de saúde; STF analisa pedido

Collor, de 75 anos, começou a cumprir pena de 8 anos e 10 meses por corrupção passiva e lavagem de dinheiro - Valter Campanato/Agência Brasil
No pedido de prisão domiciliar, os advogados alegam que o ex-presidente sofre de diversas comorbidades, incluindo doença de Parkinson  |   BNews Natal - Divulgação Collor, de 75 anos, começou a cumprir pena de 8 anos e 10 meses por corrupção passiva e lavagem de dinheiro - Valter Campanato/Agência Brasil

Publicado em 28/04/2025, às 16h44   Júnior Teixeira



Nesta segunda-feira (28), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu o prazo de dois dias para que a defesa do ex-presidente Fernando Collor apresente informações detalhadas sobre seu estado de saúde. O objetivo é subsidiar a análise do pedido de conversão da pena para prisão domiciliar.

Collor, de 75 anos, começou a cumprir pena de 8 anos e 10 meses por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, determinada na última quinta-feira (24), em um dos processos da Operação Lava Jato. A prisão foi decretada por Moraes, que entendeu que os recursos apresentados pela defesa têm caráter protelatório.

No pedido de prisão domiciliar, os advogados alegam que o ex-presidente sofre de diversas comorbidades, incluindo doença de Parkinson, apneia do sono grave e transtorno afetivo bipolar. A defesa argumenta que o atual estado de saúde seria incompatível com o cumprimento da pena em regime fechado.

Em sua decisão, Moraes também determinou que os documentos médicos e demais informações apresentadas fiquem sob sigilo.

Collor está preso no Presídio Baldomero Cavalcanti de Oliveira, em Maceió (AL), onde ocupa uma ala especial por ser ex-presidente da República.

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