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Publicado em 11/04/2025, às 12h08 Redação
Para se desvincular definitivamente de criminosos notórios, os filhos de Cristian Cravinhos e Elize Matsunaga recorreram à Justiça para retirar o sobrenome dos pais de todos os seus documentos oficiais. O pedido reflete a busca por aceitação social e um recomeço, numa tentativa de se libertar do peso de estar associado a crimes brutais.
Além dos filhos, parentes próximos também ingressaram com ações judiciais. No caso de Elize Matsunaga — condenada por matar e esquartejar o marido, o empresário Marcos Matsunaga, em 2012 —, os avós maternos da filha tentam anular judicialmente a maternidade da condenada. Elize, que já retirou o sobrenome Matsunaga dos documentos, contesta a ação e afirma ter condições de exercer a maternidade.
Já o filho de 27 anos de Cristian Cravinhos — um dos assassinos dos pais de Suzane von Richthofen — conseguiu retirar o nome do pai da certidão de nascimento e da carteira de identidade, por decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Seu irmão já havia abandonado o sobrenome Cravinhos com autorização da Justiça do Paraná.
“Não adianta nada não carregar o sobrenome, mas ter o nome inteiro do pai criminoso no campo da filiação”, afirmou o jovem no processo, conforme revelou o jornalista Ullisses Campbell, de O Globo.
Suzane von Richthofen também alterou seu nome após se casar com o médico Felipe Zecchini Diniz. Atualmente, ela responde como Suzane Louise Magnani Muniz. O novo sobrenome é uma junção do nome da avó materna com o do atual companheiro — uma tentativa de se desvincular completamente do sobrenome que chocou o Brasil no início dos anos 2000.
Casos recentes, revelados pelo colunista Ulisses Campbell, da True Crime, de O Globo, mostram como essa prática tem se intensificado, especialmente após mudanças na legislação que facilitaram alterações nos registros civis.
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