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Etanol mais barato que a gasolina "ajuda a segurar preços", diz Alckmin

Com a mistura de etanol, Brasil se destaca na produção de combustíveis renováveis, evitando importações de diesel dos EUA  |  Ministro de Minas e Energia propõe aumento da mistura de etanol anidro na gasolina de 27% para 30%, visando preços mais baixos. - Divulgação

Publicado em 28/04/2025, às 08h47   Ministro de Minas e Energia propõe aumento da mistura de etanol anidro na gasolina de 27% para 30%, visando preços mais baixos. - Divulgação   Dani Oliveira

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin (PSB), disse nesse domingo (27/4) que o preço baixo do etanol ajuda a segurar o valor dos outros combustíveis, como a gasolina. A declaração foi dada durante a feira Agrishow, em Ribeirão Preto (SP).

“O etanol, também não tem nenhum lugar do mundo que tenha 27% de álcool anidro na gasolina. E além do combustível do futuro, possibilita, numa primeira etapa, chegarmos a 30%, e os testes foram positivos nos motores. Aliás, o etanol, nesse momento, está mais barato que a gasolina. Então, não tem nenhum aumento no preço – pode até ajudar a segurar um pouco -, e depois a 35%”, indicou o vice-presidente.

Em março, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, informou que a pasta estuda aumentar a mistura de etanol anidro na gasolina, saindo dos atuais 27% para 30%. A proposta ainda precisa ser analisada pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).

Caso seja ampliada a mistura de etanol anidro à gasolina, a expectativa é de que o preço do combustível fique mais barato. Uma vez que o etanol possui um valor mais acessível.

Levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), entre 13 e 19 de abril, indica que o valor médio da gasolina comum no Brasil é de R$ 6,33, podendo ser encontrada por até R$ 8,79.


Biodiesel

Geraldo Alckmin também destacou que o Brasil tem ampliado o biodiesel, o que faz com que o país evite importar o combustível dos Estados Unidos, que têm adotado medidas cada vez mais protecionistas.

“O Brasil é o grande ecologista da segurança alimentar e da segurança energética. Então, não tem nenhum país no mundo que tenha 14% de bio no diesel, só o Brasil. Era 10%, o presidente Lula aumentou para 12%, 13%, agora 14%. Isso agrega valor, gera emprego, agroindústria, que é o que mais cresce, e evita a gente importar diesel dos Estados Unidos”, completou o vice-presidente.

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