Polícia
Publicado em 21/04/2025, às 12h34 - Atualizado às 12h53 A corrida pelo remédio se intensificou porque ele ainda não está disponível no Brasil, embora já tenha sido aprovado pela Anvisa - Divulgação/Receita Federal Carol Maciel
Duas mulheres, de 28 anos, foram presas na noite deste sábado (19), após desembarcarem portando 191 canetas de Mounjaro, injetável utilizado por diabéticos tipo 2, no Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, em um voo vindo de Lisboa, Portugal.
Segundo a Receita Federal, as brasileiras são de Goiânia, e informaram residir em Londres, Inglaterra.
O medicamento é aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desde setembro do ano passado, porém para importação é necessária a autorização do Ministério da Saúde.
“A importação de medicamentos no Brasil está sujeita a regras de legislação, depende se o destino é para uso pessoal ou comercial e se há registro no país. Para o uso pessoal, dependendo do tipo de medicamento, é possível importar sem registro, desde que não contenham substâncias controladas e sejam para consumo próprio, não para comercialização”, afirmou Erno Edison Cunha, chefe da Seção de Vigilância Aduaneira do Salgado Filho
Com uma das passageiras foram encontradas 95 canetas do medicamento. Com a outra, havia mais 96, totalizando 191 unidades de 15mg cada.
Ao serem questionadas sobre o transporte ilegal dos medicamentos, as duas alegaram desconhecer as regras brasileiras devido a viverem fora do país.
Elas foram autuadas em flagrante e levadas até a Polícia Federal para os trâmites legais, ficando à disposição da Justiça Federal.
Mounjaro
Ultimamente, a medicação vem sendo utilizada como forma de redução de peso para tratamento contra obesidade e sobrepeso. Com uso em alta na Europa e nos EUA, algumas brasileiras que moram no exterior têm compartilhado nas redes sociais relatos sobre os efeitos da droga.
Fonte: Blog do BG
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