Cidades
Publicado em 28/04/2025, às 13h24 Redação
Na última sexta-feira (25), foi autorizada, pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), a nomeação de 4.330 candidatos aprovados na primeira edição do Concurso Público Nacional Unificado (CNU), conhecido como o “Enem dos Concursos”. A autorização foi publicada no Diário Oficial da União, por meio da Portaria nº 3.114.
Com isso, 16 órgãos e entidades da administração pública federal poderão dar início às nomeações para cargos que não exigem curso de formação como etapa obrigatória. A responsabilidade pelas nomeações e posses será de cada órgão individualmente. A expectativa do MGI é que as primeiras nomeações ocorram ainda no próximo mês.
As vagas liberadas são para cargos de níveis médio e superior, distribuídas entre os oito blocos temáticos do concurso. Entre os postos estão funções como analista, técnico, especialista e pesquisador, em áreas como administração, tecnologia, educação, estatística, engenharia, comunicação e políticas públicas.
Entre os órgãos contemplados estão:
Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos
Ministério da Agricultura e Pecuária
Ministério da Cultura
Ministério da Saúde
Ministério do Planejamento
Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra)
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep)
Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai)
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
Advocacia-Geral da União (AGU)
A medida é respaldada pela Lei Orçamentária Anual de 2025, já sancionada, que prevê os recursos necessários para o provimento das vagas.
O CNU de 2024 foi o maior concurso público já realizado no Brasil, com mais de 2,1 milhões de inscritos concorrendo a 6.640 vagas em 21 órgãos federais. As provas objetivas e discursivas foram aplicadas em 18 de agosto do ano passado, de forma simultânea, em 218 municípios de todo o país.
As remunerações oferecidas variam de R$ 3.741,84 a R$ 22.921,71. Cerca de 1 milhão de candidatos compareceram aos locais de prova. A proposta do modelo unificado é democratizar o acesso ao serviço público, reduzindo custos e ampliando a transparência.
Com informações da Agência Brasil.
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