Política
Publicado em 24/04/2025, às 21h10 Redação
A Mesa Diretora da Câmara dos Deputados decidiu nesta quinta-feira (24) pela cassação do mandato de Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), acusado de envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018.
A justificativa foi o não comparecimento do parlamentar a um terço das sessões legislativas, como prevê a Constituição. A decisão foi oficializada no Diário da Câmara.
Brazão está sendo investigado e foi preso em março do ano passado. No início deste mês, deixou a prisão após o ministro Alexandre de Moraes autorizar prisão domiciliar, com base em um laudo médico que apontou sérios riscos à sua saúde, como possibilidade de mal súbito e morte.
Além dele, também são réus no caso o irmão Domingos Brazão, conselheiro do TCE-RJ, e Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do RJ. Ambos seguem presos em presídios federais.
Segundo a Polícia Federal, o crime teria ligação com a atuação política de Marielle, contrária aos interesses de grupos ligados aos irmãos Brazão em áreas dominadas por milícias no Rio de Janeiro.
Procurado, o advogado de Chiquinho Brazão, Cleber Lopes, preferiu não comentar a decisão da Câmara.
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