Cidades

Faculdade expulsa 12 alunos de medicina por bandeira alusiva ao estupro

Coletivo de alunas denuncia ato de alunos e exige resposta da faculdade sobre bandeira com mensagem de alusão ao estupro. - Divulgação
Após a exibição de bandeira ofensiva, 12 alunos de medicina são expulsos e 11 recebem sanções na Faculdade Santa Marcelina  |   BNews Natal - Divulgação Coletivo de alunas denuncia ato de alunos e exige resposta da faculdade sobre bandeira com mensagem de alusão ao estupro. - Divulgação

Publicado em 29/04/2025, às 08h54   Dani Oliveira



A Faculdade Santa Marcelina, em São Paulo, expulsou, na segunda-feira (28), 12 alunos de medicina que foram fotografados segurando um “bandeirão” com mensagem de alusão ao crime de estupro. Outros 11 estudantes receberam sanções regimentais, como suspensão, enquanto a associação atlética a qual os alunos faziam parte foi interditada.

Comprometida com a transparência, os princípios éticos e morais, a dignidade social, acadêmica e a legislação vigente, a Faculdade Santa Marcelina reafirma sua postura proativa e colaborativa em relação ao assunto, perante as autoridades competentes”, disse a universidade.

O caso aconteceu no dia 15 de março, durante um campeonato esportivo universitário. Na foto, mais de 20 estudante aparecem segurando a bandeira com a frase “entra p***, escorre sangue”. A expressão foi retirada de um hino da atlética de medicina, banido em 2017.

O Coletivo Francisca, formado por 150 alunas de medicina da faculdade, repudiou o ato e entrou com uma denúncia cobrando um posicionamento e uma resposta tanto da atlética quanto da universidade. “As ações praticadas pelo alunado merecem atenção, na medida que espelham condutas vedadas pela legislação pátria e estadual em nível criminal”, disse o coletivo na ação.

Após a manifestação, a Faculdade Santa Marcelina emitiu uma nota repudiando o episódio, ressaltando que, no ato da matrícula, os alunos assumem um compromisso de respeito aos princípios éticos, à dignidade acadêmica e à legislação vigente.

Uma investigação foi aberta na universidade para identificar os responsáveis e os fatos foram comunicados ao Ministério Público.

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